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3.9.14

Socorro! Minha filha não fala...

Oi gente, tudo bem com vocês?
Hoje quero voltar aos posts com um assunto que me chateia bastante e que virou "principal" entre familiares e amigos: a Beatriz não fala. Além de mã-mã, "mapa" (da Dora, a Aventureira), "1, 2 e djá", e um ocasional "dá Bitiz" (dá para a Beatriz), ela tem a língua própria dos bebês e, segundo nosso entendimento aqui, ela é um Minion.

A minha ansiedade e a pressão dos familiares têm um motivo bem claro: eu falei cedo. Com 8 meses eu andava e com 10 meses eu já falava. Segundo meus pais, com 18 meses eu contava histórias tipo Cinderela e "Canca" de Neve (rs). Uma aberração da natureza, devo dizer. Acho que eu esperava que com a Beatriz acontecesse o mesmo e não faltou estímulo.
Seguimos conselhos básicos, do tipo conversar com a criança e ler bastante. Percebemos que ela se comunica bem, do jeito dela: ela pega na sua mão e te leva aonde ela quer ir. Seja na cozinha para comida ou água, seja no quarto dela para dormir ou trocar. Nessas horas eu acabo repetindo um "fala, filha, o que você quer da mamãe?".
Tá bom, tá bom, tirando o exagero dos papais ansiosos aqui, parti para uma pesquisa intensa no nosso amado Google (depois de ter ouvido a opinião da escola dela - que atestou ser normal). Encontrei uma entrevista no site do Dr. Dráuzio Varella com uma fonoaudióloga e super indico para deixar qualquer ansioso (inclusive eu) bem tranquilo com seu filho que só fala como um minion (rs). Veja a íntegra aqui.
Reproduzo um trecho que gostei:

Drauzio – Que tipo de conselhos você dá aos pais ansiosos e que critérios estabelece para diagnosticar um real problema de linguagem?


Rejane Rubino – Existem alguns fatores que precisam ser examinados. Muitas vezes a criança ainda não fala, mas mostra sinais de que a linguagem está se organizando dentro dela. Um exemplo é a maneira como ela brinca. Se não fala, mas pega uma boneca, coloca-a para dormir, tira-a da cama, finge que a alimenta e lhe dá banho, apesar do silêncio, a linguagem está presente. É como se houvesse uma espécie de narrativa, evidenciada por eventos encadeados. No entanto, se a criança não consegue estruturar uma brincadeira, pega um brinquedo e larga para pegar outro que também deixa de lado, os pais precisam ficar atentos a esse modo de reagir.

Espero que tenham gostado!!
XO
 

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